
Gustavo Pestana
Quando as águas do mar invadem a praia e adentram a terra seca, inúmeras coisas acontecem, quanto mais elas avançam maiores são as catástrofes. Se os níveis das águas dos rios sobem e transbordam, elas avançam pelas cidades e destroem casas, estabelecimentos e cidades são destruídas. Se o coração humano decidisse ocupar o lugar do cérebro e os pulmões fossem para os pés, o que aconteceria com o ser humano?

O que há de comum em todos os exemplos citados são os LIMITES. Classifico 'os limites" como a segunda lei geral do universo, pois os limites geram vida pra nossa existência e a falta deles geram morte. Inúmeras vezes não respeitamos os limites que existem em nosso cotidiano. Achamos que são bobagens. Quando crianças, algumas vezes, pensávamos que a proteção de nossos pais é desnecessária e sufocante.
Normalmente quando estamos em vantagem, quer seja física, emocional, ou financeira, não respeitamos os limites alheios. Acidentes de carro acontecem normalmente das estradas, pois os motoristas não respeitam os limites de velocidade e ultrapassagem. Se percebem em automovéis mais velozes e/ou embreagados, avançam, ultrapassam outros carros e, muitas vezes é assim que acontecem os acidentes.
Compreendo que se nós respeitássemos os nossos limites físicos e emocionais, viveríamos mais, teríamos uma melhor qualidade de vida. Porém, a maioria das pessoas não respeita nem os seus próprios limites e tão pouco os alheios.
Limitar e respeitar. Devemos aprender com o mar e areia.